HUMACENTRISMO

: Teoria sobre a humanidade Ter se transformado no centro de estudo, preocupação, problema, dos governos, da ciência. O humano passa a olhar o homem como um Todo e a Humanidade como um conjunto de todos humanos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009


Categoria: Festas

9/9/2008 23:49:00


Chill-Art: Interculturalidade na cidade BOOM

Luciano Sallun

A chegada ao Boom Festival é sempre espantosa e atraente, nesta edição o festival português não apenas surpreendeu as expectativas, mas também os seus próprios conceitos interculturais e de desenvolvimento sustentável, além de atrair o maior público da história do festival. Foram oficialmente 23 mil pessoas, tirando os intrusos e invasores. Em alguns momentos sentimos que estamos em uma pequena aldeia, em outros sentimos que vivemos em uma cidade cosmopolita ou mesmo dependendo da percepção, ainda podemos sentir-se em um planeta alienígena. Ainda no espanto da chegada vemos que o primeiro dia de estadia serve apenas para entender o espaço, os caminhos dos stages e as melhores formas para circular.


Quatro stages expressivos, áreas alternativas e ainda um teatro, incrivelmente estruturado para unir o clima do teatro com a naturalidade de um festival. Ao assistir o malabares com bolas de contato, sentei e devaneei. Alem do Teatro que foi uma grande novidade no Boom, o Groove Beach também estreou em grande estilo, levando o público do dance floor para o som de muitas vertentes dançantes pouco conhecidas nos festivais, como funky e dubstep.

O Ambient Forest estava mais modesto este ano, claro, para quem foi em 2006, edição passada, pode entender melhor o porquê, já que naquele ano o Ambient estava de um nível inigualável. Em frente ao chill out logo pode chegar a Liminal Village, com ecocentro, biblioteca e voluntariados com projetos sociais na áfrica, com direito a muita informação ecológica da vida planetária. Ainda tivemos palestras, cinema, caleidoscópio instalação e oficinas.Por fim podemos dizer sobre o stage que a meu ver, podendo claro ter discordâncias, mas musicalmente e conceitualmente foi lá que aconteceu tudo de mais apurado e profundo.

O Sacred Fire é um palco noturno para bandas e lives alternativos. Também se apresentavam entre uma banda e outra, grupos medievais de musica tradicional do norte de Portugal com tambores e gaita de foles, dança de personagens. Além da fanfarra de metais e palhaços. Antes do Sacred Fire temos também a Healing Área, onde tivemos meditação, bio-dança, yoga e vivencias corporais, entre outras atividades.

Ainda podíamos ver as novidades no Daily Dragon, bem como as mudanças de lineup ou mesmo fotos de um dia anterior e noticias dos próximos dias. Este jornal teve três edições com freqüência alternando dia sim dia não.

O Boom Festival é um Festival multicultural e onde podemos trocar não apenas com os artistas e musica, mas também um uma gama gigante de informações extra-musicais e artísticas. E podemos dizer que talvez uma das maiores trocas e aprendizado seja a fusão de culturas, línguas, culturas dentro da mesma consciência e respeito.

Notamos a todo momento a admiração e respeito pela cultura e pais do outro. Essa troca de energia, conhecimento, informal e natural, gera uma nova maneira de sentir o mundo, não pelo o passaporte, mas sim pela nova consciência global, da união dos povos e da consciência planetária dentro do cosmo e da “pacha mamma”, a nave mãe agradece. O Boom Festival teve sete oficiais zonas, quatro stages de musica e três áreas de outras artes e atividades diversas.

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